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terça-feira, 12 de julho de 2016

Fases da escrita e suas características


As fases de aquisição da escrita

As fases da aquisição da escrita
O professor alfabetizador sabe o quanto é importante conhecer as fases de escrita pelas quais os alunos passam no início da aquisição da base alfabética.

Porém, atualmente com a progressão continuada, não só o professor das séries iniciais do ensino fundamental mas também os demais professores precisam conhecer tais etapas.


As fases de aquisição da escrita, segundo Emília Ferreiro, são:

1) fase pré-silábica

2) fase silábica

3) fase silábica-alfabética

4) fase alfabética


Cada fase com suas características:
1) Fase pré – silábica

- Sabe que a escrita é uma forma de representação;

- Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;

- Não compreende que a escrita é a representação da fala;

- Organiza as letras em quantidade ( mínimo e máximo de letras para ler);

- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;

- Variação de letras – ALSI (elefante);
- Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).

2) Fase silábica
A) Sem valor sonoro:

- Ainda não faz relação com o som com a grafia.

- Usa uma letra para representar cada sílaba, sem se preocupar com o valor sonoro.
Exemplos:

BOLA __PT

CAVALO___BUP

B) Com valor sonoro:
- A escrita representa a fala;

- Percebe a relação de som com a grafia;

- Escreve uma letra para cada sílaba.

Exs.:

BOLA____OA ( valor sonoro só nas vogais )

BOLA____BL ( só usa consoantes )

3) Fase silábica-alfabética
- Apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas;

- Alterna escrita silábica com alfabética.

Exs.:

CAVALO_____CVLU

TOMATE_____TOMT

4) Fase alfabética

- Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras);

- Escreve como fala.

Exs.:

CAVALO _______KAVALU

TOMATE_______ TUMATI



"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa"
(Emília Ferreiro)

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